Sobre a vida própria da obsessão

domingo, 5 de junho de 2011

Sobre a vida própria da obsessão



"O tempo é que Humbert procura abolir. O tempo é o inimigo de todos os amantes. Nabokov captou a essência da obsessão tanto quanto Thomas Mann em Morte em Veneza. A obsessão tem vida própria; o objeto da obsessão, não importa o quanto insubstituível e particular possa parecer, pode mudar, embora esteja na natureza da obsessão não reconhecer isso."  (Erica Jong in: O que as mulheres querem? Ed. Record, p. 109

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