maio 2010

domingo, 30 de maio de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sobre meus hábitos


Adoro pensar sobre as coisas. Passo horas a fio minhocando idéias e rememorando cada imagem, gesto, palavra ou olhar em determinada situação. Leio cartas (oh, Deus, nada mais elegante do que uma carta escrita a próprio punho!), e-mails, bilhetes guardados. Atento-me para cada ponto, vírgula ou letras rabiscadas.
Só existe uma condição: a  reconstituir cada cena com o máximo de detalhes possível.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sobre um gozo supremo



"E sem lhe dar tempo ao pânico libertou-se da matéria turva que o impedia de viver. Confessou que não passava um instante sem pensar nela, que tudo o que bebia e comia tinha gosto dela, que a vida era ela a toda hora e em toda parte, como só Deus tinha o direito e o poder de ser, e que o gozo supremo de seu coração seria morrer com ela". (Gabriel García Márquez)

Sobre algumas fantasias


"(...) acabou pensando nela como jamais imaginara que se pudesse pensar em alguém, presentindo-a onde não estava, desejando-a onde não podia estar, acordando de súbito com a sensação física de que ela o contemplava na escuridão enquanto ele dormia... De maneira que na tarde em que sentiu seus passos resolutos no tapete de folhas amarelas da pracinha custou a crer que não fosse outro embuste da sua fantasia".

(O Amor nos Tempos do Cólera, Gabriel García Márquez)

domingo, 9 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sobre o resgate de reflexões diárias


- Sem tempo. Definitivamente, sem tempo. Não são nem três semanas de aula e já tenho conteúdo para a primeira avaliação do semestre – na semana que vem. Mas isso é um problema meu, não?

- Dor chata de “aba de orelha”. O piercing da cartilagem (colocado em um momento de extrema rebeldia) voltou a torrar os pacovás. Eu nunca soube que tinha o hábito de abrir a geladeira para pensar até deixar minha orelha na porta do refrigerador ontem à noite.

- O Má tem uma tatuagem nova (que eu nem sabia). O nome dele em élfico parece ter sido grafado em “arial black negrito” – palavras dele. Mas me deu uma tremenda vontade de aprender élfico (para quê?). Ah... Quem nunca ficou curioso ao assistir Senhor dos Anéis?

- Depois de dois anos de terapia, o indivíduo descobre sozinho – ou seria competência do analista? – que não ama uma pessoa em questão, mas a sua própria projeção nela. E há de se deslocar o desejo (na teoria, parece fácil). Começamos a entender porque dói tanto deixá-la. Abandonar o objeto de amor seria abandonar a si mesmo.

- Sem sono. E, digamos... decepcionada. Quando você resolve entender que maturidade é tudo nessa vida, o que acontece? É ignorada. E percebe que a infantilidade de toda a história, definitivamente, não é sua. Nunca mais, entendeu? NUNCA MAIS. Você não vale os dez minutos que eu perdi só para poder te dar um abraço (essa parte é bem subjetiva, não tentem entender).

- Já são 00h15. Vou assistir A Rainha. Michael Sheen é o meu favorito. Ponto final.

- Na verdade, acho que vou tomar um copo de leite e me deitar antes que acabe a bateria.

Por Tatiane. Realizando a reflexão diária.

domingo, 2 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Diálogos dispersos III



- Você está ciente de que ele sabe de todas essas suas provocações, gracejos e piadinhas, não?
- Claro. Curioso que é, não poderia ser diferente. Eu sei que ele vê tudo isso.
- Mas ele não reage. Por que você insiste?
- Teoricamente, ele não deveria saber. Ou eu não deveria saber que ele sabe. O clímax do nosso faz-de-conta são situações exatamente como essa, quando eu o chamo explicitamente de idiota e ele não pode fazer nada...

(TSM, TC)

Sobre diálogos dispersos II



- Ele é, definitivamente, muito chato.
- Percebe-se!
- Ontem, do nada, me pediu pra trazer um pen drive. Queria me passar o áudio da palestra que ele deu na nossa sala no semestre passado.
- A-ha. E você?
- Fiquei tentanto me lembrar de quando eu havia pedido isso pra ele...

(TC, RAS)

Sobre diálogos dispersos



- O-ho. Olhem quem vem vindo alí...
- Idiota... Você sabia que ele estaria aqui hoje!
- Não. Eu juro que não. Mas aproveitando, posso chamá-lo para conversar dessa vez?
- Ele não vai vir pra cá. E não é culpa nossa.
- Por quê?
- Ele faz a mesma coisa todos os dias. Consegue chegar exatamente no mesmo horário. Fica durante os mesmos três minutos escolhendo o que comer, demora os mesmos dois para contar as moedas, vira as costas e vai embora com o mesmo croissant, todo encurvado, as always.
- (risos) Que metódico. Mas acho que hoje ele mudou o script e pediu um suco, ó. 
- Esquece. Voltar pra cá não está no cronograma.

(TC, RAS)