Sobre a esperança que a desgastou

domingo, 8 de maio de 2011

Sobre a esperança que a desgastou


Tinha amado desmesuradamente a vida, e fora sua esperança incansável, incurável, que fizera dela o que se tornara, uma desesperada da própria esperança. Essa esperança a tinha desgastado, destruído, esvaziado a tal ponto que seu sono, que a repousava dela, e até mesmo a morte, pareciam que já não podiam ultrapassá-la.” (Marguerite Duras in: Barragem contra o pacífico. Ed. ARX, p. 137)
 

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