Sobre coisas antigas que (não) envelhecem

sábado, 16 de janeiro de 2010

Sobre coisas antigas que (não) envelhecem



Sempre teve fascínio por isso: guardar coisas até ficarem velhas, para reencontrá-las um dia e admirar-se com o quanto ela (e elas) haviam mudado. Mas parecia que, pela primeira vez em todos os seus vinte e poucos anos (que às vezes pareciam-lhe séculos), tinha encontrado algo que, por mais que jogasse na caixinha de madeira pintada à mão, insistia em não envelhecer jamais.

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