Sobre olhos e olhares

Dizem que os olhos são a janela da alma. Nesse sentido, não é completamente impossível se apaixonar por olhos. Ou por um olhar.
A queda veio quando notei que eram de tons de castanho, que às vezes me remetiam a chocolate quente ou massa de brigadeiro na panela.
Às vezes chegavam até mim brilhantes e acompanhados de um sorriso único. Às vezes vinham com uma seriedade ímpar.
Às vezes eu apenas os via sob o reflexo das lentes dos óculos.
Às vezes eu os olhava e não conseguia me reconhecer espelhada neles.
Vê-los era tão inexplicável que escrever não me fará chegar ao menos perto de conseguir expressar o que eu sentia.
Engraçado parar pra pensar sobre isso agora. Já não me lembro do rosto, dos lábios, do tom e textura dos cabelos. O perfume sumiu da minha memória como se nunca o tivesse sentido. Não consigo me recordar da suavidade e calor do toque ou do som da voz e do riso. Mas aqueles olhos... Nunca mais esqueci aqueles olhos.
A queda veio quando notei que eram de tons de castanho, que às vezes me remetiam a chocolate quente ou massa de brigadeiro na panela.
Às vezes chegavam até mim brilhantes e acompanhados de um sorriso único. Às vezes vinham com uma seriedade ímpar.
Às vezes eu apenas os via sob o reflexo das lentes dos óculos.
Às vezes eu os olhava e não conseguia me reconhecer espelhada neles.
Vê-los era tão inexplicável que escrever não me fará chegar ao menos perto de conseguir expressar o que eu sentia.
Engraçado parar pra pensar sobre isso agora. Já não me lembro do rosto, dos lábios, do tom e textura dos cabelos. O perfume sumiu da minha memória como se nunca o tivesse sentido. Não consigo me recordar da suavidade e calor do toque ou do som da voz e do riso. Mas aqueles olhos... Nunca mais esqueci aqueles olhos.
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