Sobre a morte que é inexorável
"A morte quando vem é inexorável, é mal-educada, grosseira. Entra e não pede licença. E colhe uma vida tão desinteressadamente como quem colhe uma amora no pé.
André se espalhou em mais sete pessoas. Doou seus órgãos. (...) Doou-se em morte, fazendo estranhos não perderem a fé. André continuou vivo. Porque, afinal de contas, morrer é só não ser visto."
Carmen O. in: Tardes de maio. Novo Século.
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