Sobre lançar-se ao desamparo do novo modo-de-ser
"(...) o homem, ao ser lançado no novo, viver a importância de poder ser quem sempre foi, o que nada lhe valem os recursos acumulados até então e, a ansiedade, a expectativa, a angústia do novo, do desconhecido que lhe vem ao encontro e em relação ao qual ele se vê voltado para receber, mas este momento, este instante de viver o novo, o futuro na acepção própria da palavra, não se esgota num mero acontecimento emocional, psíquico, sem valor existencial. Na verdade, é a dimensão existencial do viver o novo tempo, o novo modo-de-ser que necessitamos explicitar: viver o novo tempo, se abrir ao futuro é, inevitavelmente, é necessariamente deixar-se morrer para o modo-de-ser habitual e permitir-se viver, na solidão e no desamparo a fé de que é possível ser, propriamente, verdadeiramente, realmente aquele que o vazio, o nada, o ainda-não-ser anuncia."
DICHTCHEKENIAN, Nichan. "Instante: Essência do Tempo." [acessado em: 28/04/2010]. Disponível em: http://www.fenoegrupos.com.br/
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