Sobre o desafio "31 DIAS DE TERROR": Dia 1 - Drácula de Bram Stoker (1992)
Eu adoro o Dia das Bruxas. Uma das minhas tradições é a de assistir, todo dia 31 de outubro, o antigo Abracadabra, da Disney. Sei que teria adorado ser americana nestas ocasiões, e viver toda a simbologia e costumes desta data na pele.
E foi este meu histórico que me fez empolgar demais com o desafio dos 31 DIAS DE TERROR da Darkisde (clica no link pra ver a matéria completa).
A proposta é simples: ter um mês inteirinho de terror, com um filme sugerido por dia.
Parafraseando Barney Stinson: challenged accepted!
SEMANA 1: MONSTROS CLÁSSICOSOs filmes de monstros praticamente inauguraram o gênero de terror no cinema mainstream. Entre as décadas de 1920 e 1950 a Universal Pictures investiu pesado neste tipo de filme, levando às telonas monstros já conhecidos da literatura, como o vampiro Drácula, Frankenstein, Dr. Jekyll & Mr. Hyde e o Homem Invisível, por exemplo.Atores como Boris Karloff e Bela Lugosi se imortalizaram em seus papéis horripilantes. A fórmula fez tanto sucesso que o estúdio investiu até em crossovers destes monstros, que chegaram a dividir tela em algumas produções.Agenda de filmes:
01/10 – Drácula de Bram Stoker (1992)02/10 – Frankenstein (1931)03/10 – A Noiva de Frankenstein (1935)04/10 – A Noite dos Mortos-Vivos (1968)05/10 – O que fazemos nas sombras (2014)06/10 – Um Lobisomem Americano em Londres (1981)07/10 – O Homem Invisível (2020)
O vampiro mais icônico da história já teve incontáveis adaptações em diversas mídias. Uma das mais famosas é a estrelada por Bela Lugosi, em 1931.
A minha minha adaptação favorita é justamente a sugestão número 1 deste desafio e que, na minha opinião, é uma das mais fiéis ao livro de Bram Stoker. O filme foi lançado em 1992 e dirigido pelo lendário diretor Francis Ford Coppola. No elenco também temos nomes populares como (o maravilhoso) Gary Oldman, Winona Ryder, Keanu Reeves e Anthony Hopkins.
O que mais me impressiona neste filme é o fato de que Drácula, em situações normais, pode não ser um personagem muito simpatizante. Porém, a atuação de Gary Oldman é tão encantadora que não é difícil torcer para que Mina fique com seu príncipe, contrariando todos os esforços do Doutor Van Helsing.
Minha história com este filme começou mais ou menos aos 15 anos, quando descobri que terror era um dos meus gêneros favoritos. Ganhei o livro de Bram Stoker de um namorado na época, e por muitos anos ele foi o meu xodó (o livro, não o namorado). Tinha dedicatória com direito a "eu te amo" e tudo o mais - muito coerente com a chamada "love never dies". Li duas ou três vezes seguidas na época, até descobrir o filme. E aí foi outro vício. Mesmo depois de tantos anos eu ainda tenho a mesma sensação sinistra com a trilha sonora e as cenas de empalamento com o (não citado) vovoida Vlad Tepes, da Lucy vampira (eu tive medo dela mesmo em seus termos "normais") e do lobisomem Drácula.
Ao mesmo tempo em que cenas como a em que Drácula nega a Deus me causam perturbação, eu me pego torcendo por um final feliz pra ele. Afinal, este Drácula não parece ser o vilão, mas sim o herói romântico, vitima das circunstâncias.
O triste final (a meu ver) de Drácula me lembra também o triste final do meu livro (aquele do ex-namorado). Emprestei a uma colega anos depois, já na faculdade. E ele foi devolvido "inlível": molhado, manchado, sequer fechava. Chorei. Arranquei a página da dedicatória (apenas para jogá-la fora em uma limpeza da casa tempos depois) e comprei uma nova cópia.
"There's too much to learn from the beasts."
"Absinthe is the aphrodisiac of the self. The green fairy who lives in the absinthe wants your soul. But you are safe with me."
"Take me away from all this death."
"Give me peace."
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