Sobre meus sublinhados em "A Ladeira da Saudade"
Neste final de semana cinzento resolvi dar uma segunda chance a ele e, apesar de tudo, foi uma delícia relembrar cada lugar pelo qual passei nessa cidade que carrega tanta história. A cidade dos rebeldes, a cidade dos amores.
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“Os chafarizes, as pontes, os regatos, as esquinas, aqui eles falam!Nas sombras dos janelões e portas das velhas casas, o fantasma da História passeia, procurando ouvintes...A carinhosa chuva lava os telhados que se apoiam, unidos como crianças de mãos dadas.Em cada pedra-saudade destas ruas, eu vi e ouvi a dança dos anos; a dança da alegria triste e da tristeza alegre; a dança dos grandes amores!Quem foi Gonzaga?Quem foi Dorotea?E onde estão... Agora?”.
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"Ouro Preto era mesmo uma cidade encantada de um conto de fadas. Das lojas, portas e janelas, abertas para a rua, emanava um cheiro misterioso. Mofo? Não era isso. Era cheiro de coisas antigas, de lembranças: 'Se saudade tiver cheiro, é esse o cheiro da saudade'".
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"Sem dúvida o barroco era a linfa que sustentava aquele encantado mundo de casinhas de boneca. Pareciam brincar na montanha-russa para baixo, para cima, para baixo, para cima... Seria suficiente explicar à Laís: 'Imagine que você acaba de entrar em um presépio'. Talvez, fosse mesmo esse o melhor modo de definir aquele mundo de portinholas, janelões, grades de ferro, pedras entalhadas, porões escuros, torres, sacadas, cores contrastantes, muros, obeliscos, lampiões, lanternas, chafarizes, bancos pesadões, praças irregulares, ruas estreitas, ladeiras em curvas apertadíssimas (...). Era um mundo de torres de igrejas erguidas aqui e ali, por toda a parte. Ouro Preto era tudo aquilo, enraizado no ouro que ainda dormia debaixo daquela terra."
"Ouro Preto era mesmo uma cidade encantada de um conto de fadas. Das lojas, portas e janelas, abertas para a rua, emanava um cheiro misterioso. Mofo? Não era isso. Era cheiro de coisas antigas, de lembranças: 'Se saudade tiver cheiro, é esse o cheiro da saudade'".
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"Sem dúvida o barroco era a linfa que sustentava aquele encantado mundo de casinhas de boneca. Pareciam brincar na montanha-russa para baixo, para cima, para baixo, para cima... Seria suficiente explicar à Laís: 'Imagine que você acaba de entrar em um presépio'. Talvez, fosse mesmo esse o melhor modo de definir aquele mundo de portinholas, janelões, grades de ferro, pedras entalhadas, porões escuros, torres, sacadas, cores contrastantes, muros, obeliscos, lampiões, lanternas, chafarizes, bancos pesadões, praças irregulares, ruas estreitas, ladeiras em curvas apertadíssimas (...). Era um mundo de torres de igrejas erguidas aqui e ali, por toda a parte. Ouro Preto era tudo aquilo, enraizado no ouro que ainda dormia debaixo daquela terra."
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