Sobre uma passadinha rápida

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sobre uma passadinha rápida


Apenas porque tudo o que eu sei fazer nos últimos meses é suspirar e dizer o quanto meu amadinho tem sido maravilhoso pra mim, resolvi escrever baboseiras. Baboseiras sim, porque acho essa coisa de declarar aos quatro ventos seus sentimentos tão blasé. Blasé até eu me apaixonar. Sim, me apaixonar. Redondamente, se for possível.
Meu dia não foi muito bom. Quer dizer, de um modo geral, foi bom. Só que coisas ruins aconteceram. E eu não estava tão preparada para recebê-las. Além do mais, depois da vacina contra a gripe e das duas horas que passei em uma escola de ensino fundamental, natural que qualquer cristão estivesse em condições parecidas com as minhas neste momento.
Na ida pra faculdade, peguei o ônibus errado. Errado nada. Não foi consciente, mas era o ônibus que me levaria ao trabalho dele. Resolvi passar pra dar um oi. De surpresa. Bem depressa pra chegar à aula a tempo. 
Meu coração ia tranquilo caminhando comigo até o prédio. Entrei no salão e o encontrei sentado em um banco, conversando e chacoalhando as chaves do carro. A camisa azul marinho, o pullover preto (ok, nem todo mundo é perfeito) e o cabelo castanho escuro contrastavam com o rosto branquinho. Ele conversava calmo e risonho. Quando me viu, me recepcionou com a habitual forma gentil e carinhosa, e, animado, ascendeu todas as luzes da casa pra me mostrar como estava ficando seu trabalho (aquele ao qual se dedicou por meses, que ficou magnifico só por ter sido feito por ele).
Eu quero sentir isso pra sempre.

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